quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Como aqueles abraços quentes fazem-me falta! Aqueles dados calorosamente, de coração. As vezes penso que eu quem sou exigente demais, chata demais. Prefiro pensar que sou assim, do que imaginar que eles não gostam de mim.

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Dez para as onze da noite. Acho que jamais demorou-se para tocar o sinal, abrir-me as portas da liberdade. Mais um dia se acaba, mas amanha, logo tão cedo, um outro clareia. Cansei. Quero que acabe logo esses dias que me consomem a alma.
Os sorrisos não me vem mais. Sumiram de mim, fugiram tão rapido, que não houve tempo de prendê-los. Ainda os procuro nas foros velhas, mesmo que pequenos, mas ali estão escondidinhos.
Sem companhia, passei a caminhar junto com a Solidão. Percebi que os dias quentes me cansam, os frios também, mas ao menos sinto-me menos sozinha.

Enquanto todos riem a minha volta, cá estou eu, sentada a escrever, invisivel a todos.
Quem sabe isso passa?

23:00
Agora vou-me. As portas foram abertas, e eu tentarei [again] encontrar meus sorrisos, soltos perdidos por ai.



domingo, 22 de novembro de 2009

Paródia - Rapunzel a rainha do Pop

Por anos uma família tentou ter um filho, mas a esposa infelizmente tinha dificuldade em engravidar.
Quando finalmente a gravidez foi concebida, os pais ficaram muito felizes por terem seu filho. O pai já imaginava um menino para poder jogar bola, empinar pipa na rua, a mãe queria uma menininha para poder ensiná-la a coser...
A gravidez da mãe correu normalmente, com muita alegria entre os pais, por poderem ser pais pela primeira vez.
Passados os nove meses de gestação, a mãe inicia o trabalho de parto;
O medico chegou à casa dos futuros pais e ali permaneceu por diversas horas, ate que o filho nascesse.
Ou melhor, a filha nasce.
Chamada de Rapunzel, e menina era o mimo entre os pais.
Faziam de tudo para agradá-la. Era a coisa mais linda dos pais!
Toda delicada e atenciosa em tudo que fazia.
Os dias se passavam.
Os anos também passavam e ela crescia a cada dia mais.
Mas havia algo de errado com a pequena, quanto mais velha ela ficava, quanto mais dias de passavam, ela ficava mais feia.
Não era ela em si, mas o cabelo dela que era assustador, cheio de nós, pontas duplas e todo armado.
Quando ela acordava, ai sim ela assustava os pais com aquela cabeleira horrenda.
Assim, em um belo dia, quando tinha seus 12 anos, os pais da pequena Rapunzel não agüentaram mais ficar com ela, não tinha mais condições de manter a filha com aquele cabelo, nenhum dos tratamentos que ela fez melhorou, nem o melhor cabeleireiro do bairro sabia mais o que fazer: hidratação com iogurte, mais brilho com maionese, óleo de rícino, pasta de banana, nada disso ajudava no cabelo dela...
Foi então que os pais da menina resolveram entregá-la a uma bruxa, que morava bem longe de tudo e de todos. Na Terra Perdida.
Era um lugar escondido, que somente os corajosos iam para lá, uma terra que nem mesmo o sol ousava sair por entre as nuvens com medo daquele lugar. Não havia flores, só um chão ralo de terra batida, nenhuma flor resistia àquelas terras vazias.
A bruxa aceitou ficar com e menina, mas ela passaria todos os dias presa em uma torre, sem escadas ou portas, devido à sua feiúra, ninguém era obrigado a conviver com uma pessoa assim.
Só comeria a comida que a bruxa lhe entregasse, e mesmo assim, a única forma de encontrar com Rapunzel seria que ela jogasse seu cabelo pela janela para a bruxa subir ate a torre. Estava presa pelo resto de sua vida naquela torre solitária.
Ficava trancafiada naquele quarto, sem nada para fazer, então, por vezes inventava musicas e as cantava para poder passar o tempo.
Podia ter o cabelo horrível, mas tinha uma voz linda, com timbres perfeitos atingindo os melhores tons, ousando de sua voz...
Todo o dia recebia a visita da bruxa, que lhe trazia comida e algumas roupas para usar. Era a única pessoa que Rapunzel tinha contato...
Certo dia, um jovem príncipe resolveu cortar caminho pelas ruas da Terra Perdida montado em seu cavalo.
Em meio ao silêncio profundo e triste daquele lugar, o príncipe Belo ouviu uma voz magnífica, vindo do alto de uma torre.
-Mas como uma pessoa com voz tão linda pode morar em um lugar esquecido como este? – estava admirado com o fato de Rapunzel morar ali.
De longe se ouviu a voz da moça, que enfeitiçou Belo com seus timbres altos e voz melodiosa.
Curioso, o príncipe resolveu conhecer a dona da voz, e foi se aproximando da torre de onde vinha o som.
Quando chegou mais próximo de onde vinha a linda canção, Rapunzel estava debruçada na janela da torre, e dessa forma, o príncipe assim como todos os outros moradores daquele reino, levou um tremendo susto com todo aquele cabelo emaranhado.
-Meu Deus! Como pode uma voz tão linda e ser assim, dona de um cabelo rebelde!
Príncipe Belo era conhecido e invejado em todo o reino.
Alem de corajoso e muito inteligente, todos do reino, tanto homens como mulheres adoravam mais ainda a beleza que ele tinha.
Uma pele de pêssego, alto dos olhos bonitos e talvez o detalhe mais marcante, era o cabelo sedoso e brilhoso que tinha.
Ao contrario da tradição que fora passada de geração a geração, o príncipe Belo não seguiu carreira de guerreiro, assim como fez seu irmão e primos. Ele decidiu se profissionalizar em estética capilar e facial.
Quando viu Rapunzel na janela, tão de repente decidiu fazer algo, não era possível que ela ficasse ali.
Aproximou-se da janela onde ela estava, ainda assustado com a visão que tinha.
-Oh! Não moço, fique longe daqui! Sou feia demais para receber visitas! Não sabe que aqui é a Terra Perdida? – cobria o rosto com as mãos para evitar que o rapaz se assustasse.
Depois de tanto tempo que ficara sozinha presa naquela torre, aprendera que as pessoas não poderiam vê-la também.
Mas mesmo assim, o príncipe insistiu em conversar com ela:
- Calma, meu nome é Belo. Sou príncipe desse reino. Estava passando por essas terras para cortar caminho... Foi quando eu a ouvi cantar... Você tem uma voz tão magnífica!
- Posso ter a voz linda, mas sou desprovida de beleza, e por isso me aprisionaram nessa torre. Para que eu não sair pela rua assustando a todos pelo meu caminho. – explicava ao príncipe – Já tentei de tudo para poder sair daqui.. Nada adianta! Nenhum dos produtos melhora o estado dessa cabeleira! Vá embora, por favor... Deixe-me aqui sozinha, você também não precisa ficar aqui me vendo.
Assim, o príncipe Belo atendeu ao pedido de Rapunzel, deixando-a sozinha.
Ela voltou a sua solidão rotineira de todos os dias, esperando pela visita da bruxa para lhe trazer comida, ainda cantava na janela, mas, dessa vez, a canção tinha um tom de tristeza em sua letra: contava a historia de uma moça presa em uma torre que depois de anos sozinha, encontra-se com um príncipe lindo, mas que não poderia ficar com ele.
Naquela noite, ela chorou sem parar, com uma dor no coração por ser tão feia e não poder ter a companhia de ninguém.
Semanas depois, o príncipe que voltava de uma conferência de beleza facial e capilar, resolveu cortar caminho mais uma vez pela Terra Perdida, e se encantou assim como outrora com a voz melodiosa de Rapunzel.
Nas semanas em que esteve na conferencia de beleza, não havia esquecido da moça.
Belo havia procurado diversas maneiras inovadoras e no mercado de cosméticos para poder ajudar Rapunzel.
Por sorte, trazia em sua mala de trabalho, alguns instrumentos de reparo e “trato” de cabelos.
- Príncipe Belo, mais uma vez você por aqui! Não se cansa de ver tanta coisa feia? – Escondeu-se Rapunzel dentro de seu quarto.
- Trouxe algo para você, algo que poderá com certeza te ajudar. – dizia o príncipe.
- Já disse que nada acalma esse cabelo rebelde. Não perca seu tempo.
De dentro de sua bolsa ele retirou um pequeno objeto, e arremessou para dentro do quarto de Rapunzel.
- Mas que diabos é isso? – levou um susto com algo lhe atingindo a cabeça. Saiu de novo à janela – Senhor o que é isso? Esta doido?
- Não estou doido. Estou tentando lhe ajudar, este é um método milagroso que faz do impossível o possível. Foi-me entregue em uma conferência de beleza por um mago muito reconhecido no ramo de estética. Basta que você ligue na tomada, espere que ele fique bem quente para poder passar em pequenas mechas de seu cabelo.
- Mas o que é isso? – Rapunzel tinha dentro de si que nem mesmo esse “remédio milagroso” ajudaria a resolver sobre o seu cabelo.
- Isso se chama “chapinha”. Acredite, faz milagres!
Assim, o príncipe Belo montou em seu cavalo e seguiu adiante, de volta para seu castelo. Esperaria ate o dia seguinte e então visitaria Rapunzel mais uma vez.
- Lembre-se, você terá um cabelo lindo e perfeito, mas só existe uma coisa que você não pode em hipótese alguma fazer: tomar chuva. Isso desfará todo o encanto que a chapinha trás consigo. – advertiu à moça antes de partir.
Rapunzel, trancada em seu quarto, fez da forma que o príncipe, especialista como ele era a mandou fazer: lavou bem seu cabelo e esperou que secasse, separou em pequenas mechas e em seguida esperou que a chapinha estivesse pronta para passar em seu cabelo.
Ela passou a noite toda para poder arrumar as madeixas, cantando dessa vez, uma melodia linda, toda alegre.
Quando amanheceu ela havia terminado, foi quando ela se olhou no espelho e teve uma grande surpresa.
Seu cabelo estava todo arrumado. Liso, de uma forma impecável, em um louro todo sedoso e brilhoso. Nada de fios arrepiados, ou pontas duplas, estava realmente linda!
O príncipe à tarde. De longe ouviu a voz de Rapunzel que cantava mais alegremente do que nunca.
- Rapunzel! – chamou o príncipe na janela.
E quando ela saiu à janela, o príncipe que estava ainda montado em seu cavalo, levou um tombo com tamanha beleza.
-Príncipe Belo, olhe só para mim... Veja só o meu cabelo!
Rapidamente Belo pegou uma corda que trazia amarrado na cela do cavalo, e jogou para que Rapunzel pudesse descer de seu castigo.
Ela amarrou em um lugar bem firme e desceu pela corda.
-Uau! Como você é linda! Eu disse que a chapinha fazia milagres! – dizia todo feliz o príncipe, segurando as mãos de Rapunzel.
- Obrigada príncipe! Você realmente tem um talento para essas coisas! – seria eternamente grata a Belo, por ajudá-la.
E Belo, chegou bem pertinho do ouvido de Rapunzel, com palavras doces, cochichou:
- Vamos, agora você vai virar uma Pop Star conhecida e adorada por todo o reino!
Assim como príncipe Belo, Rapunzel passou a ser invejada com seu lindo cabelo sedoso e brilhante por onde passava e todos a conheciam por sua linda voz e beleza.
E viveram felizes para sempre em uma turnê de shows pelos reinos de todo o mundo.



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não.. eu não estava sob efeito de nada, só mesmo sono.
mas isso aqui era uma atividade que eu precisava fazer: parodiar um conto de fadas.
Cara, isso é muiiito legal, me diverti muito escrevendo isso....
meus amigos do curso que o digam, riram mais que eu =)

Gente, peço desculpas mesmo por ter parado esse blog. To mesmo sem tempo, tanta coisa pra fazer... e ainda, falta-me inspiração.
Mas, prometo que sempre que der um tempinho, eu visito os blogs que acompanho, e atualizo aqui *-*

boa semana pra geral!
Fim de ano cada vez mais proximo! Ufa!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Desculpa moço... Por ser assim tão cega, por não ter malicia quando eu preciso.
Eu não me faço de desintendida, não pense isso de mim por favor, só que eu ouço e vejo e busco montar um enorme quebra-cabeças com tudo que sei...
Por vezes, esses quebra-cabeças nem sempre tem a imagem que eu tanto queria ver;
eu só queria não me encaixar em mais nenhuma historia: ser invisivel para todos aqueles que tem o coração vazio.
As vezes penso se eu deveria te contar tudo que comigo acontece, como sempre o faço... Não sei se de alguma forma você fica assim chateado e não me conta, maqueando um sorriso no rosto.
Sabe como sou, menina moleque pequena, mas do coração grande, grandessissimo, que só você o tem por completo. Aos outros, amigos, deixo pequenos pedaços... A melhor parte está com você - meu amor, meu sorriso, minha felicidade, são suas todas as coisas mais lindas que poderia ter em mim - é todo seu.

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Não. Não brigamos ou qualquer coisa do tipo, isso foi só mais um exclarecimento que faltava na gente, melhor, isso foi so uma coisa que eu precisava enchegar, mas não via o que estava ali bem na minha frente...
Devo desculpas a ele..
Mas moço, não se preoculpa, ok?
Sabe que eu te amo muito.. e aqui é mais uma prova que o que eu sempre digo é verdade: meu coração é teu moço. Pra sempre.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fica aqui comigo.

-Volta moço... Quando você vai embora sempre me deixa triste, no peito o coração começa a bater apertado e me dá vontade de chorar pra te implorar e ficar comigo sempre, e não deixar você sozinho... Você pode se perder por ai e esquecer o caminho de volta pra casa – meu coração moço...

Volta moço, não me deixa, fica comigo abraçado deitado com a cabeça no meu peito, ouvindo o barulho que a chuva lá fora ta fazendo. Fica aqui, com os dedos entrelaçados pra eu sentir o calor do seu corpo...

Vem e deixa que o teu pé procure pelo meu por debaixo das cobertas, deixa que o teu pé esquente o meu pé, coisa que só você consegue fazer moço...

Ai moço, sem você comigo as coisas perdem as cores e as flores perdem o seu perfume, preciso de alguém que pinte meu dia, que espalhe por onde passe as fragrâncias mais perfeitas...

Preciso de você.