sábado, 27 de abril de 2013

All this time

Eu tive sem dúvidas, uma das melhores noites da minha vida.
Não que as outras não foram, mas em particular nesta, pude perceber umas pequenas coisas...

Eu nunca fui o tipo e garota que gosta de balada... Gosto de sair: gosto. Gosto de beber e dançar: gosto, mas gosto mesmo é de ficar quietinha no meu canto, curtindo um som, ler um livro, ver um filme em companhia dos bons amigos. Eu até gosto de sair, mas geralmente prefiro ficar em casa, porque eu começo a pensar no desgaste que vai bater depois, é roupa pra escolher, maquiagem pra fazer, bolsa pra levar, pegar transito, pegar ônibus, voltar tarde demais e o principal: dinheiro pra gastar. Mas faço o possível pra ir. Sempre... Principalmente porque estarei na companhia de boas pessoas, de bons amigos e quando não dos melhores amigos. O simples fato de pensar em ver uma pessoa que há muito não encontro faz com que todos os outros motivos pra eu não vá, sejam deixados pra trás.

E eis que ontem eu percebi o quanto esses pequenos empecilhos as vezes não fazem a menor diferença. 

Arranjei um namorado bem diferente de mim... Leandro é animado e adora uma bagunça com os amigos. Ele é guitarrista e isso implica que eu o acompanhe nos shows que são sempre madrugada a dentro, e para a minha estranheza, isso pouco me importa!
Sim, eu quero ir em todos as apresentações dele, quero estar lá na frente vendo-o tocar, quero cantar e pular enquanto a música rola, sem me importar em acordar cedo amanha ou com o cansaço que vai reinar sob o meu corpo o resto do dia.
Leandro gosta de sair... Gosta de andar, mesmo que seja pra qualquer lugar. E dane-se se estou de bota, sapatilha ou tênis porque eu topo sair com ele. Seguro em sua mão e vamos caminhando até que apenas o cansaço nos pare.
Ele gosta de sair com os amigos. E nestes cinco meses que estamos juntos eu percebi que quase todos os fins de semana estamos com os amigos dele. E como eu gosto disso! Percebi que há quinze dias não via alguns dos seus amigos e isso me fez falta. São pessoas tão legais e que juntos qualquer coisa fica legal que não importa o roteiro, eu vou! Quero apenas que Leandro esteja comigo.

Ele me ensinou umas pequenas coisas, talvez ele nem tenha notado, mas pra mim são grandes lições!

Ele me ensinou o que é respeitar um companheiro. Respeito não é esta educação que usamos com todos em nosso cotidiano. O respeito que ele tem por mim, ultrapassa as barreiras inimagináveis. Ele quer o melhor pra mim, o melhor de mim.

Também me ensinou como cuidar. Ele se preocupa comigo. Se preocupa com o fato de que eu preciso tomar água pra que posteriormente não tenha cólicas renais, não permite que eu pegue algo pesado -por mais que eu saiba que é pesado e teime com isso - pra que cedo ou tarde não fique com dor nas costas, e outros tantos gestos...  Da forma que eu vejo, ele não cuida de mim por cuidar mas sim por querer bem. Ele parece gostar de cuidar de mim. Gostar de me fazer bem.

Leandro como bom companheiro, me ensinou a ser companheira. Não significa estar sempre perto ou presente, é muito mais que isso. Ser companheiro é ter interesse no que o outro faz, por mais que eu não entenda nada! Veja bem... Leandro entende de música, enquanto meu mundo é de bibliotecas e livros e mesmo assim eu me interesso pelas coisas que ele me diz sobre músicas. Na verdade, me encanto quando ele decide mostrar uma música nova que conseguiu tocar, enquanto ele, tenta me ajudar nas questões que surgem durante a produção do meu TCC da faculdade. Ele está sempre do meu lado quando preciso, por mais que eu pense estar sozinha... Ele esta bem ao meu lado, segurando minha mão.

E depois disso tudo e muito mais, ele me ensinou o que é amar. Amar é cuidar, querer bem, respeitar, proteger... Amar não é sufocar ou cobrar. É estar presente, andar no mesmo ritmo, fazer novas experiências, conhecer coisas novas.

Amar Leandro é fácil. Na verdade, delicioso! Eu me encanto todos os dias por algo que ele tenha feito, seja uma ligação pra me dar bom dia ou o sorriso dele ao me ver. Amar Leandro é divertido.... Não me importa as bobagens que ele diga, eu caio na gargalhada ou mesmo as piadas sem graça que me conta, por mais que eu tenha vontade de ignora-lo, eu me apaixono mais uma vez só por ter tido a tentativa de me fazer rir. Amá-lo é apaixonante. Só de imaginar que ao encontrá-lo vou ser abraçada e docemente beijada eu já o desejo e já me apaixono mais uma vez.

Ele gosta do jeito que eu falo
E de como eu fico concentrada enquanto leio
Gosta de quando eu canto
Do jeito que escrevo
Gosta também do jeito que vejo as coisas
E de quando danço sozinha e do meu sorriso
Ele me ama.

Obrigada Lê, meu amor, por estar comigo sempre, por me amar e cuidar, mas sobretudo, obrigada por me fazer feliz em todos os momentos. Eu te amo tanto. 


Um comentário:

Jeannie Maria disse...

É surpreendente que a pessoa perfeita pra gente acaba sendo tão diferente do que imaginávamos!
Tomara que esse príncipe te incentive a colocar um outro pezinho no mundo da música e que vocês façam lindas canções!
Parabéns pra vocês dois!