domingo, 30 de agosto de 2009
Vontades.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
28 / 8 / 2009
Da embalagem, elas não sairão, e nem sairão até ser aquele dia, o nosso dia, o mais especial de todos... Elas ficarão ali guardadas onde eu possa sempre vê-las, e poder trazer o seu cheiro pra pertinho de mim.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Cuida de mim
Um breu caiu sobre mim.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
17:30
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Cicatrizes profundas.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Mais um presente.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Incrivel Charles, e suas filosofias.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Hoje lembrei de você.
Lembrei das nossas danças, da maneira que me olhava, em especial aquele olhar discreto querendo meu dizer algo.
Eu esperava ansiosamente a cada dia que eu tivesse a chance de poder encontrar com ele. Era uma fome que crescia em mim, a fome da sua alegria, a mesma que despertava sorrisos quando eu julgava ser impossível eu sorrir.
Aquele lugar mudou.
Passou a ser outro, no dia em que você decidiu não mais me ouvir e acreditar em minhas palavras.
O seu cheiro permaneceu por dias no que eu achava ser o nosso lugar, mas com a sua saída, veio o silencio, veio a mudança que eu tanto temia.
De tudo o que poderia mudar, apenas uma delas permaneceu intacta; Aquele corredor, aquele ultimo, continua igual, ainda seu cheiro tinha ali, tudo igualzinho da maneira que eu conheci.
Não vou dizer que eu gostava de passar por aquele corredor, me trazia ótimas lembranças, claro, eu vivia de novo, alguns dos minutos do que passamos outrora, mas eu preferia evitar de todas as maneiras aquele cantinho escondido, pois ainda assim as lembranças que me avivam a mente, eram, e são acompanhadas de muita dor e tristeza.
Sentimento esse, que eu jamais esperava viver com você. Você que inúmeras vezes me fez sorrir.
O tempo se encarregou de apagar os vestígios do lugar onde construí parte de minha historia.
Estranho dizer que você, logo você, tão longe e tão distante, que agora se faz de cego quando me encontra na rua, dizer que faz parte de mim?
Não. Não quando não há arrependimento. Você me ajudou a sair do escuro mais escuro que havia
Sinto saudades. Cheguei a sonhar que você voltava, sentava na calçada e conversávamos como se jamais tivéssemos nos separado; você contava os seus segredos, e eu contava os meus, como dois irmão cúmplices...
Hoje me peguei pensando nisso. Eu lembrei dos seus olhos, do seu abraço quente e do seu jeito.
Parecia um sonho.
Parecia porque tudo o que passamos nunca existiu, não era real.
Parecia.
Parecia porque o tempo se encarregou de apagar a lembrança mais real daquilo que passei. O tempo fez questão de limpar da minha realidade, o único lugar, que eu tinha certeza daquilo que passei. Aquele lugar, palco das piadas, das cantadas, palco da nossa alegria, não existe mais.
Daqui a uns anos, talvez eu me convença que fora tudo uma arquitetura mirabolante da minha cabeça, fruto da minha imaginação.
Eu não tenho mais como lembrar de você!!
Eu não queria tê-lo perdido.
Talvez tenha sido mesmo um sonho. Um sonho com cores reais, sentimentos reais, com pessoas reais, um sonho lindo que eu tive pelo espaço de tempo de um ano, não só de uma noite... Um ano lindo, que eu conquistei amigos, e os perdi também...
Seguimos rumos diferentes, mas ainda sei que por mais que ele tente me esquecer, ele me conhece, e lembra de todas as boas risadas que demos um dia.
Que então, já que ele tanto quer apagar-me de sua memória, que Deus lhe permita isso, não o nego, mas gostaria muito que um dia, soasse em sua mente, minhas palavras:
“Ta esperando o que? Vai ser feliz, vai encontrar com a sua felicidade! Eu quero mesmo é que você seja feliz, muito feliz mesmo, e sei que isso não vai ser comigo, eu sei disso, vai ser feliz! Eu gosto de você, estaria mentindo se dissesse o contrario, mas tenho um carinho diferente, não o quero ‘meu’, eu quero sua amizade e acima de tudo felicidade. Acho-o meu irmão mais velho. Vai. Vai ser feliz”
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Queria muito, muito mesmo, poder esquecer tudo isso, tirar de minha mente essa amizade que um dia tivemos, me machuca quando lembro do seu jeito, da forma que me olhava. Sua amizade era importante, eu queria poder compartilhar com você os lindos momentos que tenho passado, assim como faziamos antes...
O mesmo antes, que não existe mais.
Saudades.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Selo *-*
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Essas dúvidas que me rodeiam
Faz tempo que tenho notado como nós mudamos com o passar dos dias.
Mudam-se os ‘gostos’, as musicas, a forma de falar, o jeito de se vestir, a forma em que tocamos as coisas.
Comigo não foi diferente, eu mudei concordo, talvez para melhor, ou não.
Talvez isso seja aquilo que minha mãe tanto falava: ‘você vai amadurecer e crescer Ítala!’.
Eu [mesmo] nunca imaginei que fosse ficar assim, madura.
É estranho para alguém isso.
É como se você, de certa forma deixasse de ser você mesma.
Tenho notado essa diferença se aproximando dia a dia.
Noto mais ainda quando ele está comigo.Há alguns anos atrás as respostas seriam diferentes: “tipo de musica”, minha resposta seria “rock!”, mas cara, eu aprendi a ouvir de tudo, a conhecer e a apreciar não o ritmo da musica, mas o que ela tem como significado, o motivo da qual ela foi escrita, a letra que ela tem, e claro, o som que ela causa aos ouvidos..
Fico me imaginando daqui a uns anos, quando eu já tiver a ‘minha vida formada’, se será diferente, se eu vou mudar muito, se ainda ter um pouco dessa essência que eu tenho agora, se eu um dia vou ler meus textos e chamá-los de infantis, ou vou lembrar de algo que fiz e julgá-lo inútil, se as minhas musicas prediletas serão as mesmas e se eu ainda vou gostar de frio ao verão.
Confesso que eu tenho medo do que tenho pela frente.
Eu encaro de tudo um pouco, eu vivo cada minuto sem pensar no próximo, mas, e o Meu amanha?
Como eu vou ser daqui para frente?
Cara, essas malditas perguntas que ficam se confabulando na minha cabeça, ainda vão me enlouquecer, melhor parar, to ficando meio tonta... Eita!
[Será que só eu sou assim?!]
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo?Ele está doente!
- Claro, mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
- E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai, horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãae , fooi tão horrivel , ele morreu na minha frente !
A mãe, com raiva:
- E agora? tá feliz? valeu a pena ter visto aquela cena?
Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso,ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
Eu tinha certeza que você vinha.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Meu Anjo, obrigada, Eu te Amo!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
A Moreninha
Já que eu comecei com essa fome incessante de falar sobre livros, hoje cá estou a comentar sobre um dos romances mais lindo que eu já li.
Voltando na era do Guaraná com Rolha, o livro “ A Moreninha” publicado em 1844 pelo autos Joaquim Manoel de Macedo, é conhecida por participar do movimento literário Romantismo.
Tem uma escrita bem antiga, e para aqueles que não estão acostumados com o linguajar antigo (parecido com José de Alencar), confesso que encontrarão alguma dificuldade.
Eu li este livro quando estava na 7° serie, por indicação de uma tia minha, que o adorava, e não me arrependi, mesmo encontrando alguma dificuldade no vocabulário.
A moreninha é fruto de uma aposta que Augusto faz com os amigos, dizendo que não ficaria apaixonado por mais de 15 dias.
Quem perdesse a aposta, teria que escrever o romance.
Logo, em um feriado Augusto e alguns de seus amigos vão passar o feriado na ilha da avó de Felipe, que tem como irmã, Carolina mais tarde mencionada no livro como a moreninha.
Augusto e Carolina se apaixonam, mas, mais do que um continho de casal apaixonado, pelas entrelinhas você nota o quão romântico eles eram...
Quando o feriado termina e Augusto vai embora, Carolina cai doente, e poucos dias depois Augusto também... Os pais ficam preocupados com a doença tão repentina, mas descobrem que estão doentes de amor.
Decidem então os dois casarem-se. Mas no dia em que o noivado é anunciado, o casal conversa dentro de uma pequena gruta contando seus segredos: Augusto conta que quando era pequeno jurou amor eterno para uma menina que conheceu, mas que por obra do destino nunca mais se encontram...
A melhor parte sem duvida é ai!
Uma reviravolta na trama, e a maneira em que é contada a historia é maravilhosamente emocionante!
Você de fato se sente como o personagem da historia vivendo aquelas linhas escritas ali na sua frente.
domingo, 2 de agosto de 2009
Livros
Há quem negue de coração que detesta ler.
Mas, não acredito que isso de fato exista, mas sim pessoas que não tiveram a grande sorte de ler um bom livro.
E como eu amo de paixão ler, e vou seguir uma profissão que não me deixa sem isso [sim, bibliotecária] e pessoas sempre me pedem uma sugestão de livro bom, cá estou eu, iniciando mais um novo ‘tópico’ no blog. Livros!
Bem, tenho lido alguns ótimos livros, não seguindo uma linha de temas, romances, drama, só desgraceira, enfim, mas hoje começo a comentar sobre um que eu li, e a-me-i!
Ganhei-o de aniversario, foi um presente de um super amigo, chama-se “Ensaio sobre a Cegueira”, de José Saramago [tem também o filme, mas comecem pelo livro, é mais emocionante].
A historia é sobre uma cegueira que de repente se espalha como doença de pessoa para pessoa, a “ Cegueira Branca”.
É um tipo de cegueira diferente pois o cego, não tem uma visão preta, como acontece na cegueira normal, mas para ela fica como uma capa branca que não os deixam enxergar...
O governo por desconhecer essa “praga” decide exilar os primeiro infectados, um pequeno grupo, em um lugar protegido pelo exercito, tendo que se virarem sozinhos.
O mais ‘interessante’ da trama, é que de todo o país que acaba ficando cego, apenas a mulher de um dos personagens não tem essa praga.
Os exilados entram em um verdadeiro, que passam a viver em verdadeiro estado de selvageria...
Como eles passam a viver? Como é o desenrolar da historia?
Há-há-há, só lendo pra descobrir...
Mas já vou logo avisando, José Saramago é um cara muito inteligente, mas a sua escrita é de uma maneira diferente: poucos são os parágrafos durante o livro, ele tem uma escrita corrida, e as vezes torna a leitura um pouco cansativa; os capítulos são espantosamente imensos, mais um ponto que nos cansa um pouco, mesmo porque você nem sempre tem o tempo de sentar e ler um capitulo inteiro; Por esse ser um livro narrativo os poucos diálogos que ele escreve são expressados entre aspas; fica também estranho a forma da qual ele descreve os personagens e a forma que deles se refere, ele não dá nomes, sempre diz “a mulher do medico”, “ a rapariga”, enfim diferente.
Como disse, ganhei de um amigo muito querido.
E junto com o presente ele me veio com a frase “ tem uma mensagem para você ai”, e José Saramago nenhum pouco bobo, deixa a mensagem bem ‘escondida’, eu diria, é um livro que deve ser lido com muita atenção, qualquer mínimo detalhe que se perde, pode significar um bom entendimento no final...
Bem, está ai..
Uma dica boa de leitura, mas um lembrete: esse livro não é para crianças, creio que acaba se tornando uma leitura maçante e forçada, e ai sim tira a vontade de ler da criatura...
Ok?
Bom proveito...
[quem puder, quando terminar de ler, descubra o que significa a capa do livro.]