segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Moreninha

Já que eu comecei com essa fome incessante de falar sobre livros, hoje cá estou a comentar sobre um dos romances mais lindo que eu já li.

Voltando na era do Guaraná com Rolha, o livro “ A Moreninha” publicado em 1844 pelo autos Joaquim Manoel de Macedo, é conhecida por participar do movimento literário Romantismo.

Tem uma escrita bem antiga, e para aqueles que não estão acostumados com o linguajar antigo (parecido com José de Alencar), confesso que encontrarão alguma dificuldade.

Eu li este livro quando estava na 7° serie, por indicação de uma tia minha, que o adorava, e não me arrependi, mesmo encontrando alguma dificuldade no vocabulário.

A moreninha é fruto de uma aposta que Augusto faz com os amigos, dizendo que não ficaria apaixonado por mais de 15 dias.

Quem perdesse a aposta, teria que escrever o romance.

Logo, em um feriado Augusto e alguns de seus amigos vão passar o feriado na ilha da avó de Felipe, que tem como irmã, Carolina mais tarde mencionada no livro como a moreninha.

Augusto e Carolina se apaixonam, mas, mais do que um continho de casal apaixonado, pelas entrelinhas você nota o quão romântico eles eram...

Quando o feriado termina e Augusto vai embora, Carolina cai doente, e poucos dias depois Augusto também... Os pais ficam preocupados com a doença tão repentina, mas descobrem que estão doentes de amor.

Decidem então os dois casarem-se. Mas no dia em que o noivado é anunciado, o casal conversa dentro de uma pequena gruta contando seus segredos: Augusto conta que quando era pequeno jurou amor eterno para uma menina que conheceu, mas que por obra do destino nunca mais se encontram...

A melhor parte sem duvida é ai!

Uma reviravolta na trama, e a maneira em que é contada a historia é maravilhosamente emocionante!

Você de fato se sente como o personagem da historia vivendo aquelas linhas escritas ali na sua frente.

Um comentário:

Jeannie D. disse...

Vc já leu "A luneta mágica" do mesmo autor? É um primor! Esse realmente sabia narrar de maneira a prender o leitor por vontade própria!